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L.C. Ferreira Word

Porque tudo o que conheço não chega, porque nunca direi vezes suficientes e porque sim...

L.C. Ferreira Word

Porque tudo o que conheço não chega, porque nunca direi vezes suficientes e porque sim...

O Primeiro de Todos os Dias

por lcferreira, em 01.01.11

 Foi um Sol novo que se levantou quando o primeiro dos longos dias acordou. Um novo Sol cheio de promessas velhas e desejos revisitados...

 E, todavia, um Sol, nem mais. Um dia, um novo recomeço, uma razão a mais para mudar as águas turvas que ficaram no ontem que se finou em estilo apoteótico, em luzes de todas as cores. Repleto de sonhos e fadas, de tempo que os pede realizados, sem desculpas, sem adiamentos.

 

 O primeiro de todos os dias, nasceu para nós, olhem-no por toda a sua beleza, por todas as oportunidades que tráz consigo, hipóteses e hipóteses de um felicidade teatral, dramática, sentida no mais íntimo de nós.

 

 Lá atrás, por entre o rasto do álcool, das purpurinas e dos copos descartáveis, ficou um ano inteiro, a juntar a tantos que por nós passaram, uns em glória, outros nem tanto. Lá atrás, onde só a memória chega, estão as bases de hoje e amanhã, dos homens e mulheres que seremos, foi lá atrás que os começámos a definir e é agora, a partir de agora que os continuamos, muito para mudar, muito para reinventar.

 

 Aqui e agora, no primeiro de todos os novos dias, está na altura de sermos nós e só nós, a dar uma face renovada ao amor, trabalhando-o com as mãos nuas e capazes, que tudo á volta é caso de amor ou da falta dele, tudo se dá por nome dele, tudo se acaba sem ele. É dele que nasce a esperança infindável, a fé inexplicável, a tontice pura que tantas vezes nos falta.

 

 

 Talvez seja eu, mais uma alma louca e sem cura, que vê o dia a nascer e se sente grata por fazer parte dele, por ter ultrapassado mais um ano difícil e ainda assim, ter durado mais que ele.

 O ano que acabou, acabou, foi-se, esfumou-se. Deixou algo de si, claro, mas foi-se, não serve mais de desculpa para que tudo seja negro ainda, para que o Sol não brilhe.

 

 

 

 Anos, bons, maus, há-os aos magotes. Vidas, temos esta. Eu escolho vivê-la. A partir do primeiro dos dias.

Ode da Alma

por lcferreira, em 08.12.10

 Alma viajante, sonhadora. Almejas mais do que o de ti esperado. Alma escura e sombria, depressiva, devassa. Alma sem alforria, prisioneira do sentir e do querer.

 

 Tu que te empinas quando te sentes não vista. Tu que gritas e chutas quando é a injustiça que bate á tua porta. Que choras e soluças por amor e dor. Que me guias e me levas pelo braço, tantas vezes por caminhos errados. Tu em mim e eu tua.

 

 Alma minha. Ora um arco-íris, ora de negritude vestida, luz e escuridão por mim adentro. Carimbada com uma aura que não se vê e não se explica.

 Das calçadas, das esquinas, dos trovadores idos e das lavadeiras de ontem, é pedaço deles também. Lusa, tão Lusa e tão pouco...

 Apaixonada, descrente, triste, sofrida, esperançosa, doente, pura, conspurcada, louca, sã...

 

 Alma, és todo um mundo dentro da minha pele e do meu sangue.

 

 

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